Wednesday, December 28, 2005

Desenhos de Números

1 Uma noiva 1
2 Um pato 2
3 Uma bunda 3
4 Um bêbado 4
5 Uma grávida 5
6 Uma cereja 6
7 Um aborto 7
8 Uma euforia infinita 8
9 Uma volta por cima 9

10 Um casal de noivos 10

11 Um casal de noivas 11
12 Uma noiva e uma pata 12
13 Uma noiva e uma ... 13
...

Friday, December 23, 2005

Funcionamento

Crises.
Não me faça pensar que a minha única saída sou eu mesma; não me faça acreditar que sou eu quem vou me salvar pois já não aguento mais minha pobre compania...

Preocupações.
Me tomam conta. Eu fico tomada por problemas que não sei resolver e que não tem fundamento algum. Simplesmente não são baseados em coisa alguma.

Perdida.
E eu fico assim. É como se... É como se um outro lado de mim mesma quisesse por a postos algo que aquele outro lado nunca quis pôr.

Me abalo.
Me abalo sozinha na multidão. Sou apenas mais uma, tentando encontrar uma solução...

Para meus mimos, para minha tolice.
Para as canções de ninar que já não cantam mais para eu dormir.
Para aquela voz que não diz mais o que devo fazer.
Para o meu chôro descontrolado, para a minha tristeza, minha beleza.
Para as minhas questões de sobrevivência que já não são mais as mesmas.
Para os doces que não funcionam mais como antes.
Para a minha alegria que não depende mais dos mesmos fatores.
Para as histórias contadas antes de dormir...
Que agora
Eu vivo
Querendo contar um dia
Para quem quiser me ouvir.

Tuesday, December 13, 2005

2 Caras

Alguns instantes de reflexão por favor, peço-te com paixão. Ao que me leva, ao que me trás ou talvez me guia; ao que me faz de alguma forma ir pela lateral esquerda ou seguir pelo meio da esquina... Me diz. Não. Não me diz nada. Não me pergunta sequer como eu acho que deveria ser. Se faz de sonso e não dá nem ouvidos ao quê quero dizer. Sai correndo atropelando, afobado e mal amado, segue este sem alardes a procura de um afago; breve, tão brevemente chega em sua fogueira apelando por seu paletó que pela sua rosa na capela. Este mesmo, desesperado por ver em fogo seu grande amor perigoso rege um coro; pega um louro em mãos e canta para o povo. Inútil és quando não se vê... Pediu atordoado: "Socorro, salvem a minha amada!" Esperando o gozo que não esperava. Riu, riu bastardamente do pobre coitado e este, sentindo nem sequer um pingo de dó dos enamorados transformou-os logo na figura bizarra de dois alarmados. Podia-se então ver-se somente bem ao longe a dispersão de tal ódio que, a este, tão foi desejado e o mau olhado (que o bem o detenha), venha a ti um dia, menosprezado.

Thursday, December 08, 2005

Manhãs

esti co - m e
GRITO
me acOrdO

Monday, December 05, 2005

O Tempo

DERRETE
DERRET
DERRE
DERR
DER
DE
D

Thursday, November 24, 2005

Telefone sem Fio

Digito alguns números e faço uma ligação.
Logo após atende uma mulher com uma voz aguda, fina e chata.
Simulação da linha:

"Aloooooooooou?"
"Alô.. Oi! Err... Eu... Gasp!
"Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim?"
"Eu... Err... Eu gostaria de pedir um bolo!"
"Pois nauuuuum!"

Anos
Meses
Semanas
Dias
Horas
Minutos
Segundos
DEPOIS

Esperando algo que gostava...
Ainda na espera estava.

Wednesday, November 16, 2005

Carta

No momento, eu...
É.
Eu confesso.
Necessito de um remédinho qualquer.
Poderia ter neste, algo que me pussese mais calma...
Seria este, talvez um calmante.
Me salve de minha ignorância, pare.

O suor escorre por entre minhas
Enquanto não sinto mais minhas
COXAS

Desesperada, tento me acalmar.
Nervosa, rio sozinha de...
Meu corpo, ele...
RAIVA EM EBULIÇÃO.

Descobri que fizeram suco dos maracujás que azedaram em minha porta e deram a mim para beber. Ignoraram os anos que se passaram e me fizeram de otária, ordinários! Viva aqui estou eu, esperando ansiossísima aquele passado que irá agora virar meu presente.

Ha ha.
Que neurótica.
Ah!
Louca...
Desembrulhe logo!
O presente está no futuro.
Te espero.

P.S.: Beijos.

Thursday, October 27, 2005

Eu?

Definitivamente eu não ando em uma linha reta. Não consigo seguir nem mesmo minhas próprias regras... Fujo de meus princípios quando preciso. Não sei o que quero, mas sei exatamente o que não quero. Admito meus erros, mas somente quando os vejo. Me ensurdeço com os meus problemas, mas logo logo os resolvo. Vivo a base da fantasia, mas a realidade sempre me traz a tona quando algum vazio me percorre o pensamento. Meus pensamentos, meus sentimentos. Encaro o medo, segura de meus atos. As vezes um pouco insegura, mas são apenas alguns momentos em que a minha vida passa a base de loucura e eu acabo perdendo sem querer o controle sobre minhas doçuras. Acredito principalmente em meus lábios, boca, língua e dentes. Sei que serão só eles que dirão quando eu não preciso mais disso ou daquilo mais não. Me esforço para estar onde quero, enlaço o que quero e fico como espero. Não me situo em lugar algum; logo posso estar em algum lugar. Surpresa, arrumo a mesa e chamo a família para a sobremesa. Esqueço-me de minhas buscas, apenas espero-as aparecer. Tiro o chinelo e ando descalça. Descasco a cebola e faço uma poça. Sinto-me então como uma bossa, cantando algo como uma valsa em um dia de salsa. Comer meus sonhos e nunca os desprezar... Engordo na medida que a minha ansiedade aumenta. Emagreço quando vejo que tudo são apenas flores, e odores. Engato a quarta quando estou com pressa, o ponto morto fica quando algum tonto chega e pronto. Estraga o meu manto. Não seja por isso! Mesmo sozinha, saio correndo atrás da linha e, se for preciso, costuro eu mesma minha própria blusinha. Não me faço de desintendida, entendo ou não entendo. Me explique então o que estou fazendo. Até hoje não fui apresentada a Maria Vai Com as Outras. Por favor, dispenso apresentações. Algo como uma vida que passa e me leva. Não apenas passa, mas acontece. Merece acontecer porque aparece. Ela brilha quando anoitece. Em meu caminho, não procuro um atalho; eu mesma os faço. Sou dona de minhas vontades, minhas atitudes são o que sou. Dificulto o que é fácil e facilito o que é difícil. Espero o que me aguarda, reservo o que me importa. Aproveito o que me oferecem. Tudo o que está em mim pode mudar, a menos que esteja me agradando. Te darei algo se eu quizer e vou esperar se você vier. Não uso máscaras mal-feitas; minha verdade sempre tenta ser perfeita. A alegria faz parte de mim, meu riso, meu triunfo. Me salva sempre de minhas fraquezas. Consigo sempre sair ilesa. Descobri que sou condicionada nesta vida, a viver incondicionalmente. Sou uma criança que não muda a sua idade. Eu sou...
Espera!
Há uma palavra que me resume.
...
Espontaneidade.

Friday, October 21, 2005

Decepção

Uma dor... Há uma dor dentro de mim. Meus pensamentos enfim, todos confusos e usados. Não sei lidar com tais sentimentos, não sei porquê tudo acabado! Como posso querer que alguém me entenda se nem eu mesma consigo me entender! Escondo de mim mesma algo que sinto e não sei demostrar para quem realmente quero. Não queria que fosse assim... Mas é. Queria arrumar isso dentro de mim mas é tão dificil... Pelo menos eu me esforço. Ao menos queria encontrar alguém que pudesse me ensinar como lidar com isso que existe dentro de mim e nem sequer sei usar mas... Simplesmente não encontro alguém com tal santa paciência. Eu mesma não gostaria de me auto se apaixonar. Agora neste exato momento há uma marquinha no meu coração que jamais sairá... Talvez ela tenha me ensinado alguma coisa. Caída novamente eu estou, para tentar me levantar outra vez. Meu egoísmo e minha independência, minha auto-suficiência e minha auto-confiança, meu amor próprio... Todos parecem ter me abandonado em tal estado que permaneço... Espero que seja por pouco tempo. Não sei se eu merecia estar deste jeito mas alguma culpa eu acho que tenho. Não todas as culpas, mas alguma talvez. Estou em processo, vamos, me acalme. Sou merecedora de minha derrota, minha atitude e de minha tristeza. Espero esquecê-las... E que só fiquem as boas lembranças. Este sentimento tão intenso que veio me incomodar naquele dia ensolarado... Por favor, volte logo para onde talvez teria sido melhor nunca ter saído. Fui movida a paixão. Eu admito. Não consigo esquecer de meu olhar perdido horas em locais proibidos. Quem sabe um dia... Um dia quem sabe eu consiga me entregar por inteiro... Fazer meu brigadeiro e comer lambendo os beiços. Sentir o vento e esquecer o seu lamento. Usar um decote e me sentir um pacote, embrulhado no estoque, esperando alguém que me toque e sinta como eu sinto o que gostaria de estar sentindo no momento... Uma alegria no coração e nenhum descontentamento. Só quero continuar seguindo sozinha meus longos caminhos que eu mesma escolhi, com meus largos passos, pensando sempre em sair daqui, destas palavras que me aprisionam, desta melancolia que é tão real e me entristece... Entristece. É uma grande pena não poder tentar de novo com o mesmo dardo. Comigo então agora levo um fardo, que não soube recusá-lo mas sim apenas apreciá-lo.
Me faça esquecer
Aquilo que não soube ver
E que agora só irei reler
Com prazer o que desejei.
Mereço ou desmereço, não vem ao caso agora. Só quero poder ir embora.
Sozinha, sozinha.
Acompanhada pela minha vizinha.
Ah.. Solidão.. Não me faça mais isto não. A compania sempre vai embora, quando assim a senhora se comporta. Irei mandar todos embora...
Esses intrusos.
Estes intrusos.
Me traga um copo d´água. Vou chorar enquanto ainda me restam lágrimas... Envenenaram meu rio, meu Deus, quem fez isto! Sabia desde o começo que eu devia escutar mais a mim mesma. Viu.. Eu sempre acabo esquecendo essa voz que fala baixo. Da próxima vez terá que gritar, não aguento mais este cochicho! Só espero que venha em um bom momento, e que tente pelo menos ser perfeito, e que assim possam não existir mais culpas e consequentemente não existam tolas carências, e que assim não existam.. Tantas deficiências.
Eu tentei.
Eu aguentei.
Um sentimento tão lindo, destruído pela sua própria beleza. Talvez gosto não se discuta mesmo, acho que não foram tantos que acharam tão belo assim. O que importa é o que eu senti, o que eu vivi, estará sempre aqui, aqui. Estarei sempre por aí, quem quizer dar uma olhada ali. Sempre vai ser bom... Só espero não desviar-me mais de meus próprios sentimentos e, se isso acontecer novamente, que alguém me mostre de volta o caminho. Desta vez me deixaram sozinha...
Deixe-me.
Não há do que me queixar.
Se me deixou,
Me deixe.
Se afaste de meus pensamentos; estou derrotada.
Hoje eu posso não valer a pena mas o dia em que eu valeres...
Irão ser outros os teus valores.
Mas mesmo assim meu caminho poderá cruzar o teu.
Mas o teu não o meu.
Discutindo comigo mesma estou, tentando encontrar o meu coração.
Machucado... Mas não acabado.
Deixado...Mas não calado.
Cale-se! Não quero mais saber de suas angústias!
Estou no fundo do poço. Que desgosto!
Louca por nunca estar pronta.
Meus pensamentos.. Vão-te embora!
Agora...
Lá fora.
Está na minha hora.
Chora.
...

Monday, October 17, 2005

Descobertas

Dei voltas em mim mesma e em mim mesma não consegui ficar. Esperei um tempo. Sentei no chão enquanto esperava e acabei expremendo a espinha que tanto me incomodava. Surtei em alguns momentos. Me senti exausta, quis fugir e assoprar o passado, quis ver-me em outro estado; quis fazer de conta que participei de um faz-de-conta, me enturmei comigo mesma e caminhei como uma lesma, mas não me dei conta. Senti-me pronta para a próxima ocasião, sempre tão próxima da distância a qual com certeza não conseguiria me programar de sopetão. Somente em ilusão... Verifiquei meus contatos e, com o meu tato, acabei rindo das horas em que corri sem esporas. Lava, passa.. Mas a sujeira permanece. No sol, se seca, mas continua úmido.
Saí deste lodo!
Só não me esqueci do molho...

Saturday, October 08, 2005

Razão e Emoção

Em mim essas duas não são muito amigas ou se confundem muito uma com a outra... Talvez se olhem torto mas, ao invés de me ajudar, só sabem me confundir além do meu olhar. Quando preciso usar minha emoção a razão me toma conta e quando a emoção me toma conta eu preciso usar a razão e daí então tudo vira uma grande confusão. Meus pensamentos se confundem todos, vira uma festança sem nenhuma ordem! Só eu que não me divirto.. Me preocupo com os meus defeitos quase sempre bem aparentes em minha pessoa mas, sem eles, talvez eu não conseguiria muita coisa. São eles, todos muito significativos em minha vida. Sem eles, não seria quem eu sou; não aprenderia tanta coisa e não cresceria centímetros todos os dias. Mutação.. Isso acontece por causa dessa minha mania de querer olhar para onde não devo, fugir de algo que não vejo ou olhar o o que não levo. Mas não coloco tapadeiras.. Quero mesmo saber para onde meus olhos olham senão estaria mais perdida do que eu mesma já estou. Espero conseguir um dia uma amizade duradoura para ambas... Assim pelo menos não sentirei mais o que sinto neste momento inoportuno de minha vida. Bah! Tô mudada! Mas não estou parada.

Monday, October 03, 2005

Sentimento Novo

E foi assim que seu destino cruzou o meu. Me pegou pelos braços e me deu um abraço apertado, me levando rumo a um caminho altamente desconhecido por mim mesma... Mas não me assustou de maneira alguma. Claro, aquele medo bobo sempre fez parte de minha tolice mas acabei-o esquecendo quando me vi comandada pelos meus sentimentos mais sinceros que confundiram a minha razão e me fizeram esquecer que aqui dentro da minha cabeça existe um cérebro... Simplesmente me esqueci. Me esqueci de pensar racionalmente, me esqueci de tentar me esquivar deste sentimento tão raro afim de conhecê-lo e parar de ter medo do que tanto desconheço. Resolvi me entregar pois não me vi mais sozinha, chorando pela alma perdida. Vi ao meu lado uma mão estendida, me emprestando seu braço e o seu corpo todo para esquecer-me do que sempre senti. Me vi tranquila, uma paz que só quem sente é que sabe o quanto é bom saber que isso tudo existe... Eu realmente não sabia desta existência toda. A minha felicidade diferente me faz feliz, sempre, em todos os momentos rápidos que voam mesmo sendo estes vagarosos demais fazendo-me pensar no presente que ganho todos os dias. Intensidade... É isso. Sentimento tão intenso que me faz pensar em nada, só na vontade que ele não vá embora jamais. Esta descoberta, algo extremamente novo, algo diferente de tudo que já vivi... É uma pena não tê-lo descoberto antes até. Mas foi preciso um anjo para me mostrar este novo caminho... O único problema é que eu não sei aonde ele vai dar! Mas o medo... Já não vai mais me acordar.

Wednesday, September 14, 2005

Menina - Mulher

Estava eu mesma com um esmalte na unha. Não dos escuros mas sim, dos claros. Já haviam passado alguns dias desde que ele estava lá. Resolvi então que iria cutucar. Cutuquei um pouquinho, mais um pouquinho cutuquei e um pouquito só cutuquei a mais e ele começou assim a se descascar. Descasca aqui, descasca ali... "Minha unha está quase sem esmalte!" Pensei. Então continuei assim, deste jeito mesmo com uns pedacinhos da unha pintados e outros não. Uma das minhas unhas até quebrou... BAH! Perdeu a graça.
As unhas cortei e do esmalte tirei as lascas.

Friday, August 12, 2005

QUÊ? (explodindo)

Resolvi que iria enfeitar-me de jujubas coloridas esta noite. Repito: Somente esta noite. Abri o pacote que ainda estaria lacrado por uma fita adesiva mas... Tarde demais, alguém já o teria feito antes de minhas próprias mãos. Como se a minha raiva fosse pouca, peguei o pacotinho transparente esmagandinho com meus dedinhos a sua lateral enquanto enchia meu pulmão com o ar do mais ultra venenoso que só as minhas próprias ventosas conseguiriam soltar e fervilhei minha pele com a cor vermelha. Enchi o pacotinho já meio estilhaçado pela raiva contida em meu corpo de pedrinhas coloridas e levei até o lugar que estaria o pacotinho semi-aberto que antes eu mesma tivera encontrado. Logo após, estaria sufocada com o meu próprio veneno. Estarrecida minutos depois... Lá eu estava.

Thursday, July 28, 2005

Animal Selvagem

Racional... Minha mente sempre funciona na mais perfeita racionalidade. Posso até estar com algum defeito ou mal feito, mas é só assim que meus pensamentos conseguem enganar meu coração. Talvez se eu fosse mais instintiva e deixasse de lado a minha grande cabeça (embalagem do meu cérebro), talvez eu pudesse ser diferente. Gostaria de agir irracionalmente algumas vezes... Mas normalmente, acaba doendo tudo aqui dentro por causa destes meus neurônios. As vezes eu até sinto através do meu faro, o cheiro da irracionalidade. Soa como música, chama meus mais íntimos desejos para fora da minha toca mas, como num estalo, a magia se acaba e meus pensamentos todos vem em vão crentes que estão me salvando de algum perigo. Confesso que já quis agir como um animal porções de vezes mas a minha coragem acaba por aí, neste exato instante, daí eu me vejo ali novamente dando bola somente ao meu cérebro. Não sei se estou errada mas sei que estou um pouco certa. Não posso deixar meus olhos sempre em maré alta; posso atrair bolores as minhas córneas que já não são mais as mesmas pelas mudanças nas fases da Lua. É essa racionalidade irracional que faz parte de mim mesma que me faz sofrer tanto. Mas o que posso eu fazer... Se descobri que é meu cérebro racional que comanda meu coração irracional...

Monday, July 04, 2005

Queria...

Queria entender tanta coisa. Queria esquecer tanta coisa. Queria não dar tanta importância para certas coisas. Queria viver sem pensar tanto. Queria pensar em poucas coisas. Queria fazer de minha mente um pensamento, somente um, e que este fizesse diferença pela minha vida toda sozinho, e que então eu não precisasse de nenhum pensamento a mais para fazer a diferença e o melhor, não ficaria pensando em bobagens como penso agora. Porquê sou tão tola! Porquê! Queria esvaziar minha mente e separar só o que não me incomoda. Porquê pensar em coisas que não devo dar importância! A mente deveria por si só separar tudo isso. Tantas coisas para se preocupar e mais estas! Quando eu peço uma vida normal é porquê realmente quero. Mas parece que os únicos caminhos que me restam são pelas sombras... Até minha lanterna perdi. Sou uma boba. Uma boba tentando ser gente grande. Uma boba que não sabe como se faz as coisas. Eu devia ser mentirosa, sacana. Eu devia acreditar menos nas pessoas. Devia sofrer menos, pensar só em mim, mas esquecer é tão dificil... Queria saber o meu futuro e escolher só o que realmente quero passar. Queria chorar apenas de felicidade. Queria sofrer menos. Mas como posso fazer tudo isso...
Se o coração não obedece o que a mente pede?

Wednesday, June 29, 2005

Entusiasmo

A palavra que resume o que sinto desde que nasci.

Saturday, June 18, 2005

Assunto Perdido

Cansei de contar os motivos de minha longa permanência em ambientes fechados. Tenho me sentido enclausurada, mas não me incomodo por não perceber direito quais são os problemas que isso me causa. O som da música ao fundo me incomoda, por vezes aborrecidos e chatos. Depressivos, sou obrigada a desligá-los. Sem barulhos ou ruídos, medito com os meus pensamentos quase sempre contraditórios ao que quero realmente pensar. Eles são voltados para algo que necessariamente não preciso visualizar no momento. Com imagens que reproduzo ou que aparecem por si sós, certas vezes me assusto. Tomo um susto tamanho e tento esquecer de certos problemas por vezes confusos e sem soluções. Acabo traindo minha mente quando penso em sonhar e me vejo distraindo-me com doces, contos, fadas e gnomos assim, como uma criança solitária. Resolvo cantar para espantar os vizinhos e, de olhos fechados bem apertados sem deixá-los nem respirar, abro os braços e sinto o vento... Somente em pensamento. Queria poder estar do outro lado do mundo, em uma grande bolha de sabão viajando como um balão perdido, sem mesmo querer ser achado. Não posso contar meus sonhos... Ninguém entende. Ninguém acredita. Ninguém venera-os como eu. Mas quando tudo estiver arrumado, arranjado como o destino quer, eu não vou mais chorar. Me permito criar lágrimas agora porquê depois elas irão secar, e os meus lábios irão brilhar. Isso é redundante, não quero mais saber dessa melancolia toda, essa tristeza me tomou conta, mas ela precisa fugir! Desencane de meus pensamentos, das minhas veias, de minha plenitude. Não quero mais que seja assim, pareço uma cachoeira caótica!! Brigo com eu mesma tentando esquecer dos meus sofrimentos, por vezes tolos. Poderia esquecer-me de tudo em um estalo mas num embalo, chacoalho-me enquanto molho o lençol dos meu travesseiro com as águas dos meus pesadelos.
Quase sempre tão modernos..
Diferentes
Dos meus sonhos
Românticos
E quase sempre internos.

Friday, May 27, 2005

Vozes

Não diga que não me escuta; tenho olhos e boca. Em falso, poderei esmagar os seus pudins com toda a força. Não diga que não me entende se eu nem te expliquei algo, ao menos sequer diluí seus pensamentos nos meus. Enquanto a vida passa, enquanto o meu exemplo se torna impossível de ser demostrado, enquanto ainda não é possível... Não me enrole em fitas de barbantes. Não cante para mim aquela sua canção gritante. Não me amole, sabes que não sou mole. Escuto com meus sentidos o que não me vem em matéria. Não me importo se pareço um pouco louca... Talvez. Me sinto sem orgulho por não investir em meus atributos, vou dar espaço ao tributo infinito que nunca acaba. Estou falando daquele sentimento louco que passa por entre os ventos em devaneio e desvia meu olhar para outro canto. Cale-se, não posso mais ouvir os seus passos. O seu silêncio me irrita, sua calamidade me faz falta. Escreva algo em minha testa enquanto eu estiver dormindo, talvez surta algum efeito. Espero que não seja colateral... Já chega dessas dedicatórias. Minha mente precisa estar em outro lugar. Não consigo me concentrar. Preciso de um suspiro ou eu piro. Não quero mais fazer parte dessa roda, não quero mais viver em câmera lenta. Deleto tudo o que foi, e apago tudo o que será. De nada me serve essa revolta, esse stress, preciso de um tempo. Meu tempo não pára, só me enerva. Com os nervos atrofiados, fico em constante turbulência. Preciso hibernar; me congele. Seria mais interessante do que continuar neste colégio. Cansei de escutar essa história, estou cansada de brincar dessa brincadeira, não brinco mais!
Pronto!
Vou chorar no meu canto,
Enquanto enxugo o meu pranto.
Não me traga toalhas, lenços já bastam.
Já passou...
Vi minha vida, minha pequena vida ilustre vida em um mini-pedaço de papel. Em um lenço umidecido de lágrimas...
Já secou.
Saia enquanto pode. Não fique em minha compania enquanto meus olhos estão fechados. Siga os sinos que tocam e me esqueça enquanto a tempo. Não fale para trás, volte enquanto ainda não foi. Confusa, penso em uma solução.
Como posso?
Se meus soluços não tocam seu coração...

Wednesday, May 11, 2005

Olhares

Gostaria de poder olhar minha vida do lado de fora. Arrumar todos os erros, apagar todos os defeitos e limpar todos os mal feitos. Queria poder ver com os olhos que não tenho, aquilo que não tenho conhecimento de eu mesma. Queria um novo olhar. Um olhar que não me pertence. Um olho que não faz juz a mim, um olho que olhe para mim como olha para os outros. Mas que me pertence, e ao mesmo tempo sendo meu, olhe as coisas como são, e não como meu olho gostaria que fosse. Meu olho faz assim, distorce as imagens que passam por mim. Faz tudo parecer mais belo do que realmente é. E então, eu vou vivendo na ilusão que meus olhos vêem para mim. Queria tanto olhos normais... Para não sofrer mais. Meu cérebro percebe, e conta aos meus sentidos. Que se embaralham com tantos bailados! Meus olhos não são bitolados! Me deixam maluca com tanto emaranhado... Me pergunto porquê não vejo dali, e porquê sim vejo daqui. Embaçados meus olhos estão, uma venda coloquei desde então. Vendada enlaço meus pés, embaraço meus fios de cabelos e içadas deixo minhas mãos. Suor enquanto me engasgo, contando a minha história um gago, vulgo meu próprio nome eu pago, um salário ao contrário... Ao funerário.

Tuesday, April 26, 2005

Religião

Prenderam-me numa cama e me fizeram rezar. Prometo que implorar não vou mais, só quero me soltar e viver em paz. Desisto desse rumo, ou mando embora estes intrusos. Tomo Coca-Cola e depois assumo, que é só assim que eu vivo e depois sumo. Fugir é sempre uma vontade, mas eu fico e me descontrolo. Só não sei como não me enrolo... Mentindo para mim mesma; quem sabe sou a mesma que olha no espelho e depois aumenta. A minha inoscência sempre aumenta, meu mundo, minha fantasia. Tento sempre diminuir essa tal de realidade. Faço parte de meus planos, mas algo sempre me empurra para trás. Orar para não doer mais, são as cordas que me prendem mas, prevenida, aqui mostro minhas estacas. Minhas flechas, minha defesa. Enquanto minhas bochechas ardem, avermelhadas talvez, subo e espero a minha vez. Sem chances, choro e me desarmo. Demonstro tal fragilidade pois ainda não tenho idade. Meu anjo... Cadê você. Volte para me fazer compania, não quero ficar sozinha. Traga seus bandolins e sente pertinho de mim. Cante para eu dormir. Meus olhos estão tão cansados...
Me entrego.
Espero e soluço enquanto nego,
Me apego.
Espero enquanto brinco de Lego,
Não me entrego.
Me apego.
Me deixe na minha eterna infância com meus anjos e demônios, e não destrua a imagem desta criança. Não sei brincar de gente grande e não sei se quero seguir adiante.
Torço o meu nariz,
Enquanto desenho com giz.
Me sujei, mas não vou me encher de lamúrias. A criança logo esquece, aquilo que desaparece. Memórias são insuficientes para tanto desinteresse. Desapareça... Antes que eu te esqueça. Não me faça rir, já não posso mais ir.
Com quem EU falo.
Com QUEM eu falo.
Quem, eu?

Sunday, April 24, 2005

Desordem!!

Invadiu minha mente. Fugiu de casa, pegou seus pertences, e invadiu minha mente. Chutou a porta que trancava meus sentimentos e soltou todos eles. Começou a escrever meus pensamentos. Tomou conta da minha razão. Bagunçou o meu cérebro. Fez de sua moradia a minha consciência. Inconsciente me deixou. Fez das minhas palavras a sua atitude, de meu momento o seu êxtase. Abriu meus olhos com um empurrão, um feixe de luz eu vi em um vão. Desatou os nós que nas minhas veias existiam, chacoalhou minha cabeça, me deu um tranco. Esvaziou a confusão das minhas vozes, organizou as minhas fases, deu um susto no meu medo, um solavanco, um sopro e um desgosto, mas ele sempre volta. Teimoooso... Um inquilino de mau gosto. Já este que entrou sem ser convidado.. Descobriu até o caminho do meu coração. Pegou até um atalho! Agora já não sei se meu coração está seguro, mas este ladrão talvez possa roubar até meu futuro!

Tuesday, April 19, 2005

Brincadeira

Me cutuca essa mania de viver. Me esforço para tentar esquecer. Meu vício porém, meu único deslize. Dançarei para girar e cantar como o vento. Um redemoinho eu aprimorei. Bagunça da minha mente, o ruído foi-se em vão. Estou a olhar através do buraco, que nada me mostra desde então. Calada.. Sufoco-me. Enquanto espero a escuridão. Talvez precise de algo do gênero, um zumbido, um grunhido talvez. Não sei definir, se é que existe palavras para tal comportamento. Minto... Quem sabe eu desminto. Com que destreza irei até o fim! Não deve assim se acabar, porquê! Mais uma vez, sozinha! Enlouquecida, tentando por meus pés no chão. Mas não me respondem. Para onde teriam ido! Oh, tremendo estou, sem sentir minhas mãos. Não quero mais brincar assim! Meu medo veio me assustar enfim...

Tuesday, April 05, 2005

Pasmem!

Encontrei um buraco na tal fechadura!!!
Cha (...) ve
ve (...) Cha
Chave (...)
!
Existirá alguma???

Tuesday, March 22, 2005

Momentos

Me recuso a seguir passos dos quais não tenho conhecimento. Talvez eu queira eu mesma fazer os meus próprios passos para não me perder. Esporadicamente, cito um dos meus melhores momentos em vida como exemplo (pior seria se eu não os citasse). A matéria... Nunca tive esta matéria na escola, então deduzi contando todos eles em meus próprios dedos. Esses tais... Momentos repletos de êxtase. Concluindo mais tarde, eu deveria saber quantos destes momentos em vida eu tenho. Balanceando com os outros tipos de momentos, tirando, pondo e eliminando alguns deles, sobraram alguns um tanto... Digamos por assim dizer, estranhos. Flutuando em minha mente, continuam sem destino. Ó coitadinhos.. Tão perdidos! De nada eu posso fazer senão me superar ou continuar me iludindo. Aí vem elas, as consequências. Do mundo vasto e infinito da minha mente. Me encanto com as belas cores e formatos dos variados tamanhos que percorrem o grande círculo desta imensa esfera. E fico ali, continuo ali, esperando, habituada ao clímax do local, do momento, acordada ou dormindo, sonhando ou vegetando. Esperando apenas um pequeno simples único momento acontecer: A abertura de uma fechadura. Mas quem diria eu, talvez salva por mim mesma! Resolvi então cutucar a tal da fechadura. Curiosidade.. Quem sabe. Cutucando ainda estou, mas pelo menos não estou mais apenas esperando...

Monday, February 28, 2005

Receitinha

Rapidez, agilidade, escolha e definição. Algo que suporta a mais tenra carne, algo que dilui em forma de pensamentos flutuantes em minha mente. Peguei alguns no ar, alguns na Terra.. Estou misturando tudo para fazer um bolo delicioso. Três quartos para você, a metade vou doar e as migalhas não vou desperdiçar! Segue em anexo tudo o que me corrompe, aquilo que me faz agir de outra forma algumas vezes. Dentes sempre a mostra, lábios corados de tanto gargalhar, o súbito olhar penetrante, aquele brilho da estrela que me acompanha. Sentindo.. Respiro. Algumas horas de puro prazer, estasiada, anestesiada, pulando corda e tropeçando quando nela me enrosco. Mas não me prendo. Saio correndo quando existe um perigo, ou quem sabe até fico quando me vejo curiosa... Sempre curiosa. Aqui, ali, sempre estou por acolá. Procurando, achando, perdendo de novo talvez. Outra vez me vejo dançando, rodando, cantando, empolgada com o que não sei explicar e apenas sinto. Novamente sinto. Na minha pele, no meu corpo, na minha alma. As minha mãos pedem bis! Cuidado... Posso estar descontrolada.
Ai que delícia!

Monday, February 21, 2005

Primeiro eu, depois...

Descobri que se eu cuidar da minha alma, meu corpo será beneficiado.
Estou bonita?

Monday, February 14, 2005

BLODd D.

... E naquele momento, senti uma vontade incalculável de estourar todas as veias mais próximas de minhas mãos dedos e unhas, para assim perfurá-las em mil buraquinhos e consequentemente as mesmas começarem a jorrar o sangue da minha pessoa em todos os lugares que eu permanecia naqueles momentos. O zumbido no meu ouvido me enraivecia, pestes sobrevoando por todos os lados. Tudo isso por causa daquele meu sangue negativo, ainda mais B. Não gosto dele. Me atrai mosquitos, moscas, abelhas e por aí vai na infinidade existente na Terra desses chamados insetos, e ainda por cima são só as fêmeas... Se é que me entende. Gosto mais dos machos. Resolvi que vou doar tal raridade... Hum. Talvez de alguma coisa ele sirva. O que é uma agulinha para quem volta de qualquer canto desse mundo cheia das picadas de "mulherzinhas"? Estou indignada, ninguém, apenas eu levanto a mão. Esburacada estou.

Sunday, January 30, 2005

Observação

Adoro me pegar rindo sozinha.

Wednesday, January 26, 2005

T P M

Estes dias sempre chegam de fininho, de mansinho... Mas chegam. Tomam conta de alguns dos meus dias comuns. Ah se eles não me avisassem!!! Eu me veria como uma louca correndo sem pudor com espuma na boca atrás das borboletas. Mas estes dias batem à minha porta, todos os meses delicadamente se posicionando, tentando não fazer muito barulho.. shhhiii... Mas de que adianta. Um "x" é sempre um estardalhaço! "SENSÍVEL? EU NÃO ESTOU SENSÍVEL!" Digo a mim mesma tentando me enganar. Mentindo estou. Coitados daqueles que participam destes meus dias comigo! São passageiros. Ainda bem que sou eu quem comanda essa viagem, pois não existe melhor guia turística do que eu mesma para ir ao meu interior. Viagem looooonga essa minha! Ixi! Que cabeça a minha... Esqueci que sou um labirinto e não consigo sequer desenhar um mapa. Distração essa minha. A quanto tempo estou... Ficarei??
?
PERDIDA.

Thursday, January 13, 2005

São Paulo

Estou respirando arte e cultura.
Poluição e fumaça também.
A arte e a cultura são de graça.
Já a poluição e a fumaça são pagos.
Hum... (pensando) Tem algo errado na educação.
O culpado será sempre o ser humano.
Que de ser nada tem.
E humano, só o corpo.
O corpo que irá virar pó.
E a alma, aonde fica?
!! A minha fica...
..
.

Monday, January 10, 2005

Meu dia

Hoje eu e a minha bolha do pé resolvemos sair de casa. Enquanto eu andava na rua, decidi dar umas "mancadinhas" para dar mais efeito. Fui até a locadora 24 hrs (da qual acabo de me tornar cliente) que se localiza num posto aqui, do lado do meu lar, e vi alguns caras rindo de mim sem disfarçar quando o meu chinelo deu uma "escorregadinha" por não ter me avisado que ele não tinha anti-derrapante. Entrei na locadora para chorar um pouquinho sobre um assunto que não vem ao caso agora, e usei a minha cara de pau para conseguir o que eu queria. Meu guarda chuva não está me obedecendo direito, ele está sempre querendo ficar aberto... Acabei me irritando um pouco por causa disso mas ele chegou vivo em casa assim como eu. As coisas simples da vida tem me fascinado ultimamente. Estou orgulhosa por essa minha percepção estar aumentando. Passei algumas longas horas olhando as pessoas que vão aos bancos. Repare...
Cresça e apareça.

Saturday, January 08, 2005

Saciedade

Queria ser tanto uma menina-moça normal... Daquelas que vão no shopping e ficam satisfeitas de sair com algumas sacolas de roupas nas mãos e nenhuma informação útil na cabeça. Na verdade, acho que eu queria ser mais fútil, não me preocupar tanto com o meu futuro e o que será de mim daqui uns anos. Mas não sou assim... E não queria ser assim. Na verdade só queria ser assim para ser mais fácil para mim e para as pessoas que me rodeiam. "O que se passa? Não estou entendendo... Tudo bem, eu explico." Todos pensam no futuro mas duvido, repito DUVIDO que alguém pense tanto nisso como eu. Minha insaciedade é infinita. Nunca estou saciada com nada, sempre preciso saber mais, mais e mais. Curiosidade faz parte do meu mundo, mas não é uma coisa normal na minha vida como é para as outras pessoas, simplesmente ela não tem limites. Já levei algumas na cara por causa dessa minha mania de querer saber das coisas.. Mas já aprendi muito também sendo assim. Queria tanto, mas tanto viver na minha ignorância apenas e nada mais! Só estar feliz a viver no meu mundinho.. Que eu mesma criei ou que alguém tenha criado para mim. Mas não, estou sempre a busca de alguma coisa. Insaciada, vou vivendo os dias da minha vida, um após o outro, reparando em todos os detalhes, guardando todas as informações possíveis e imaginárias. Não quero pensar que estou viva apenas para sobreviver. Não tenho vergonha de perguntar, de dizer que não sei. Se não sei me expliquem então que preciso saber! Gosto de correr o risco calculado, me aventurar, conversar dos mais diversos tipos de assuntos, conhecer todos os tipos de seres, reparar em tudo, ler palavras, ver, sentir, cheirar, escutar, respirar... Ahhh... Último suspiro.

Thursday, January 06, 2005

Contos de fadas

Inexistência talvez. Insistência da minha parte, mas não fui eu quem começou desta vez. Provocaçõezinhas não combinam comigo, nem mesmo com as minhas sustâncias naturais. Mentindo mais uma vez.. como é possivel! Nunca saberei a verdade. Também, sabe de uma coisa, nem quero mesmo saber. Não me importa essa ignorância toda. Já me esqueci como se fazem castelinhos na areia, não quero mais brincar no seu mundo encantado... Para mim, já não basta somente viver neste conto de fadas, não quero mais sonhar em ser cinderela e não quero mais cair em conversas de príncipes. Não devem existir mesmo, senão já teriam aparecido montes deles, prometendo e cumprindo suas palavras. Minhas lágrimas borraram a tinta nanquim dos meus sonhos... Mas meus desejos não foram saciados. Isso já é tema para outro post... Até.