Thursday, May 25, 2006

Tristeza

Tô me entupindo de doce.

Saturday, May 13, 2006

Imagens

Todos os dias nestes últimos dias eu me olho no espelho e vejo o quão essa pessoa que ali se mostra é importante para mim; seus olhos dizem tudo o que meus ouvidos querem ouvir. Sua boca meramente seca purifica-se com a lágrima de meu olho quase sempre com aquele olhar vago e perdido no espaço, sem palavras para me confortar e apenas um abraço. São dias e dias de felicidade constante a qual não pedi a ninguém, apenas carrego comigo mesma a minha melhor compania que faz de meus momentos tão simples e únicos os quais tento descrevê-los enfim, nestas linhas sem fim.

É a chuva que cai e me faz correr na rua.
É a vida que me leva e e me traz como uma pluma.
É a música que me carrega nessa dança que não sei dançar.
Apenas sapatear.
É aquele sentimento tão sincero e verdadeiro que tranquiliza a parte emotiva existente dentro de mim... A qual havia me esquecido, perdido, transformado em duro diamante ardido.
É estar sem fazer nada e continuar a sorrir.

Prefiro ficar a me admirar neste espelho, trocar confidências e verdades entre mim a ficar guerreando com falsos poetas que sempre me enganaram com suas espadas de marfim.
E deixo ainda um aviso.
Superstições a parte, não funcionam comigo.
Se esta imagem se for, terei um abrigo...
No meu próprio umbigo!

Friday, May 05, 2006

Ponto de vista

Passado
(voz sentimental)
Eu só queria uma chance...

Presente
(voz endiabrada)
Uma chance, só isso que eu quero!

Futuro
(voz esperançosa)
Eu terei uma chance...

Momento
(voz indignada)
Foi aquilo, uma chance?
cen cha-nce.

Terei outra.
E tantas outras...
E outras tantas.

Tuesday, May 02, 2006

Tosse

Isso é tão relativo. Se 2 + 2 são 4 eu não vou colocar ao quadrado. Deixe de ser besta, a vida é uma cesta. O que haveria de ter em minha cesta... Vejamos.

(...)Eu havia colocado algumas frutas nela mas uma apodreceu e acabou contaminando todas as outras. Aqueles doces que eu havia ganhado foram todos atacados por formigas as quais, malvadas e sanguessugas, não estavam nem aí com os vermelhidões que haviam me deixado pelas suas picadas. Os salgados cheios de sal que eu havia encontrado deixaram a minha vida tão sem sal que resolvi olhar a tabela de nutrientes para saber qual seria o tal fabricante. Indivíduos construídos por pedras, sempre eles. Não cozinhem mais suas pedreiras ambulantes! Ficam tentando estragar a vida dos viveiros. Seus petulantes!

Minha cesta enfim, está vazia.
Mas qual seria então o motivo de minha azia?