Wednesday, December 28, 2005

Desenhos de Números

1 Uma noiva 1
2 Um pato 2
3 Uma bunda 3
4 Um bêbado 4
5 Uma grávida 5
6 Uma cereja 6
7 Um aborto 7
8 Uma euforia infinita 8
9 Uma volta por cima 9

10 Um casal de noivos 10

11 Um casal de noivas 11
12 Uma noiva e uma pata 12
13 Uma noiva e uma ... 13
...

Friday, December 23, 2005

Funcionamento

Crises.
Não me faça pensar que a minha única saída sou eu mesma; não me faça acreditar que sou eu quem vou me salvar pois já não aguento mais minha pobre compania...

Preocupações.
Me tomam conta. Eu fico tomada por problemas que não sei resolver e que não tem fundamento algum. Simplesmente não são baseados em coisa alguma.

Perdida.
E eu fico assim. É como se... É como se um outro lado de mim mesma quisesse por a postos algo que aquele outro lado nunca quis pôr.

Me abalo.
Me abalo sozinha na multidão. Sou apenas mais uma, tentando encontrar uma solução...

Para meus mimos, para minha tolice.
Para as canções de ninar que já não cantam mais para eu dormir.
Para aquela voz que não diz mais o que devo fazer.
Para o meu chôro descontrolado, para a minha tristeza, minha beleza.
Para as minhas questões de sobrevivência que já não são mais as mesmas.
Para os doces que não funcionam mais como antes.
Para a minha alegria que não depende mais dos mesmos fatores.
Para as histórias contadas antes de dormir...
Que agora
Eu vivo
Querendo contar um dia
Para quem quiser me ouvir.

Tuesday, December 13, 2005

2 Caras

Alguns instantes de reflexão por favor, peço-te com paixão. Ao que me leva, ao que me trás ou talvez me guia; ao que me faz de alguma forma ir pela lateral esquerda ou seguir pelo meio da esquina... Me diz. Não. Não me diz nada. Não me pergunta sequer como eu acho que deveria ser. Se faz de sonso e não dá nem ouvidos ao quê quero dizer. Sai correndo atropelando, afobado e mal amado, segue este sem alardes a procura de um afago; breve, tão brevemente chega em sua fogueira apelando por seu paletó que pela sua rosa na capela. Este mesmo, desesperado por ver em fogo seu grande amor perigoso rege um coro; pega um louro em mãos e canta para o povo. Inútil és quando não se vê... Pediu atordoado: "Socorro, salvem a minha amada!" Esperando o gozo que não esperava. Riu, riu bastardamente do pobre coitado e este, sentindo nem sequer um pingo de dó dos enamorados transformou-os logo na figura bizarra de dois alarmados. Podia-se então ver-se somente bem ao longe a dispersão de tal ódio que, a este, tão foi desejado e o mau olhado (que o bem o detenha), venha a ti um dia, menosprezado.

Thursday, December 08, 2005

Manhãs

esti co - m e
GRITO
me acOrdO

Monday, December 05, 2005

O Tempo

DERRETE
DERRET
DERRE
DERR
DER
DE
D