Wednesday, November 16, 2005

Carta

No momento, eu...
É.
Eu confesso.
Necessito de um remédinho qualquer.
Poderia ter neste, algo que me pussese mais calma...
Seria este, talvez um calmante.
Me salve de minha ignorância, pare.

O suor escorre por entre minhas
Enquanto não sinto mais minhas
COXAS

Desesperada, tento me acalmar.
Nervosa, rio sozinha de...
Meu corpo, ele...
RAIVA EM EBULIÇÃO.

Descobri que fizeram suco dos maracujás que azedaram em minha porta e deram a mim para beber. Ignoraram os anos que se passaram e me fizeram de otária, ordinários! Viva aqui estou eu, esperando ansiossísima aquele passado que irá agora virar meu presente.

Ha ha.
Que neurótica.
Ah!
Louca...
Desembrulhe logo!
O presente está no futuro.
Te espero.

P.S.: Beijos.

3 comments:

Guilherme Meneghelli said...

Entre as embreagadas idéias cerebrais o tempo deixa seu recado e passa, viaja, vai longe e é presente.

Estaria aqui o que gostaria de estar, onde gostaria? Verbos frustrados não dão frutos, ficam pro passado sem fazer história, façamos presente na história próxima, à nossas mão o tempo todo à sua disposição.

Guto de Lima said...

Calma, calma minha gente!! Suor entre as coxas não é bom pra raiva em ebolição mas sim pra tesão!!!!! Será este o grande dilema?!

Marco António said...

tas assim tão desesperada??? posso ajudar???